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Celular é tela de convergência por excelência, segundo pesquisa.

Para mapear usos e hábitos de consumo das novas gerações diante das tecnologias da informação e comunicação digitais no Brasil, a Fundação Telefônica, junto ao Ibope e a Escola do Futuro (USP) realizou a pesquisa “Gerações Interativas Brasil – Crianças e Jovens diante das Telas”.

Os dados, coletados entre 2010 e 2011, junto a 18 mil crianças e jovens, com idades entre 6 e 18 anos, confrontam informações sobre as formas de uso e acesso diante de quatro telas: TV, celular, internet e videogames. O levantamento leva em conta ainda as regiões do país, a faixa etária, o sexo e o meio – rural ou urbano.

De acordo com a pesquisa, o celular representa a tela de convergência por excelência. Pela ordem, os entrevistados declararam que utilizam o aparelho para: falar (89,5% dos jovens); mandar mensagens (60,8%); ouvir música ou rádio (60,6%); como relógio e despertador (57,2%); jogar (49,2%),  como calculadora (45%); para fazer fotos (42,9%); gravar vídeos (40,9%); ver fotos e vídeos (40,3%); usar a agenda (38,4%); baixar arquivos (22,5%); assistir TV (22,1%); bater papo (20,8%); e navegar na internet (19%).

Já a internet é usada para tarefas escolares, compartilhar músicas, vídeos, fotos, ver páginas na web, utilizar redes sociais, bater papo e usar email. Um total de 11,1% dos jovens relatam que aprenderam a navegar com um professor.

Os números revelam que as diferenças socioeconômicas entre as regiões brasileiras impactam na posse e acesso a esses recursos. Observou-se que, enquanto a presença de computadores domésticos atingiu 70,4% das crianças do Sudeste e 55,1% das residentes no Sul, no Norte e Nordeste esse número cai para 23,6% e 21,2%, respectivamente.

Publicação

Num total de oito capítulos, o levantamento traz também parte do referencial teórico abordado pela pesquisa. Em um de seus capítulos, termos ainda pouco usados no Brasil são explicados, entre eles, “Literacia” (“conjunto de competências relacionados à leitura, escrita e cálculo nas mais diferentes formas de representação”) e “Grafocêntrico” (“diz respeito ao estado ou condição no qual se considera a escrita como centro das atividades da produção e disseminação do conhecimento”).

Entre os tópicos abordados, estão desde perguntas ligadas a posse dos equipamentos, a percepção do tempo gasto com cada instrumento de acesso, e também sobre as mediações dadas pelos contextos de uso, como o envolvimento de pais e famílias, com recomendações de uso, até o acesso à infraestrutura dado por cada região. O nível de engajamento das escolas e o papel dos professores na assimilação das tecnologias digitais pelos alunos também foram abordados.

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