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Do Porvir

Um ano novo se aproxima e é tempo de mentalizar coisas boas para a educação em 2013. É hora também de compartilhar expectativas e tentar antever as tendências do universo educacional. Para isso, convidamos algumas pessoas que cruzaram com o Porvir ao longo de 2012 – expectadores privilegiados do tema, parceiros, antenas, fontes, gente inspiradora para nós e para o mundo – para fazerem uma lista de desejos, previsões e aspirações para os próximos meses. As respostas, de tão ricas, foram divididas em três temas: novas tecnologias, revoluções em sistemas e novas competências.

Hoje é a vez das novas tecnologias. A seguir, você verá o que engenheiros, médicos, pedagogos e empreendedores das mais diversas áreas prospectam para 2013. Entre os temas que apareceram estão perspectivas do que será possível criar ou aprofundar com o que as tecnologias agora permitem. É o caso da popularização de ferramentas, como tablets e smartphones, e todo o universo de possibilidades que eles trazem: facilidade de colaboração e a criação de plataformas de aprendizagem, videoaulas e Moocs. Dividimos as considerações em grandes temas para facilitar a leitura, mas você verá que, em muitas ocasiões, os limites entre um e outro são tênues.

Confira amanhã o que o nosso time de especialistas tem a dizer sobre a revolução dos sistemas.


“Estou vendo muito comentário sobre os Moocs (Massive Open Online Courses). Acho que vale cobrir.”
Eduardo de Senzi Zancul
Veduca

“Acredito que vão surgir mais plataformas on-line que ajudam a criar novos relacionamentos entre aluno e conteúdo ou aluno e professor, como o Descomplica ou o QMágico.”
Carla Mayumi
Educ-ação

“Os ambientes virtuais facilitarão também experiências internacionais, envolvendo pessoas de diferentes países em processos colaborativos de aprendizagem. Nestes processos, ganhará força a figura dos mediadores de aprendizagem.”
Helena Singer
Aprendiz

“Em 2013, mais professores vão integrar novas tecnologias de formas variadas em suas práticas pedagógicas, para além das pesquisas na internet. Os softwares e jogos educacionais estarão cada vez mais presentes, possibilitando uma aprendizagem mais interativa, lúdica  e personalizada. As redes sociais, os tablets e celulares permitirão que esta interação transcenda os muros da escola. Os recursos educacionais vão se aproximar mais das tecnologias que as crianças já conhecem e gostam de usar. Mais professores vão usar novas tecnologias para obter informações sobre a aprendizagem das crianças e para trocar impressões com colegas.”
Isabel Schwartzman
Fundação Lemann


“Investir na implantação de metodologias baseadas em plataformas de internet, rede social, multimedia, games, tecnologia mobile, bem como na sistematização, em estudos e avaliações de seus resultados é uma tendência para consolidação e validação de novas formas de ensinar e aprender na cultura digital.”
Fundação Telefônica Vivo

“A sociedade do conhecimento é conectada a todo tempo, inovando nossa maneira de produzir e de colaborar, o que possibilita a democratização em diversos âmbitos. Hoje, um cidadão responsável como Salman Khan pode transmitir conhecimento a milhões de pessoas, sem sair da sua casa, algo imprevisível na geração dos nossos pais. Apesar de ser global e generalista, a aprendizagem em rede tem também possibilidades de se adequar a cada tipo de pessoa, graças às diversas ferramentas de inteligência artificial. Assim, o ensino virtual de amanhã une a possibilidade de ser amplo e ao mesmo tempo singular.”
Equipe Polinize

“Em 2013 vamos ver um crescimento expressivo no uso de conteúdos digitais na educação. Animações, simuladores e jogos de alta qualidade vão estar cada vez mais presentes na vida dos alunos e professores. Estes conteúdos podem impactar positivamente o processo educacional, pois motivam os alunos com aspectos lúdicos e interativos. Quando conectados em redes sociais educativas, podem gerar informações valiosas para direcionar o estudo dos alunos e as atividades dos professores em sala.”
Américo Amorim
Daccord


“Vejo muito potencial interessante para 2013, e imagino que três tecnologias devem se manifestar particularmente fortes no próximo ano: automação, tablets e sistemas operacionais invisíveis. Começando pela automação da força de trabalho – a complexidade e possibilidade de robôs e inteligência artificial está alcançando níveis notáveis recentemente. Cada vez mais empregos podem ser terceirizados para computadores (jornalistas por algoritmos, motoristas por carros autônomos, fazendeiros por robôs), e em 2013 isso deve se manifestar fortemente.”
Michell Zappa
Futurologista


“Os dispositivos móveis são os aparelhos onde toda a tecnologia da educação converge. A portabilidade e a capacidade de acessar a internet contida na maioria dos dispositivos móveis os tornam portais ideais e repositórios de materiais de referência e experiências de aprendizado, como também ferramentas de uso geral para trabalhos de campo.”
Anderson Duarte
Redu


“Veremos os primeiros automóveis e geladeiras com Android, ou algo semelhante. A inevitável “internet das coisas” tomou forma em 2012 com uma explosão de novos sensores inteligentes, e em breve devemos ver as capacidades e a conectividade de nossos smartphones em aparelhos que jamais associamos com a internet. Lâmpadas que trocam de cor conforme a previsão do tempo, ou um microondas que fotografa seu prato, analisa seu conteúdo através da nuvem, e automaticamente seleciona o programa correto.”
Michell Zappa
Futurologista


“Na área médica, as inovações tecnológicas e as descobertas frequentes dos cientistas tem tornado complexo o processo de ensino. Uma das novidades na minha área será o uso de ultrassom para o estudo de anatomia, usando pessoas vivas e não mais cadáveres.”
Vicki Noble
Médica

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