publicado dia 24 de abril de 2013
Da EBC
Convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), professores das redes públicas estaduais de ensino em todo o país paralisaram as atividades nesta terça-feira (23/4), reivindicando melhores condições de trabalho. O movimento deve durar três dias, até quinta-feira (25/4) e, segundo a entidade, 22 estados aderiram oficialmente. Além disso, os sindicatos do Distrito Federal e demais estados apoiam formalmente a iniciativa. A paralisação conta também com adesões de trabalhadores das redes municipais de ensino fundamental e médio.
Os estados que aderiram foram Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais, Acre, Pará, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe. A continuidade ou não da greve após os três dias depende das negociações locais, segundo a CNTE. Por enquanto, São Paulo e Maranhão iniciaram greve por tempo indeterminado.
O movimento teve início com passeata na Avenida Paulista na última sexta-feira (19/4) e a greve começou na segunda-feira (22/4). A principal reivindicação é o cumprimento da Lei do Piso Nacional dos Professores da Rede Pública. O piso salarial nacional do magistério da educação básica, para o vencimento inicial é de R$ 1.567.
Outras reivindicações estão em pauta, como a aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE), que estipula políticas para a área nos próximos dez anos, a destinação de 100% dos royalties do Pré-Sal para o setor e a definição de diretrizes nacionais de carreira para os profissionais da educação básica, além dos pedidos de reajuste salarial específico em cada estado.