Perfil no Facebook Perfil no Instagram Perfil no Twitter Perfil no Youtube

publicado dia 15 de maio de 2013

Reforço escolar deve preencher metade do contraturno das escolas integrais, afirma Mercadante

por

Por Julia Dietrich

Durante o 14º Fórum Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação, que acontece até o dia 17/5, na Costa do Sauípe (BA), o ministro da educação, Aloizio Mercadante, afirmou que “para resolver a [questão da] qualidade,  esperamos que metade do contraturno [das escolas do Mais Educação] seja reforço de português, matemática e ciência”. Ele ressaltou ainda que a meta do programa foi dobrada devido a alta adesão das escolas.

Criado em 2010, durante a gestão Haddad, o Mais Educação abrange atualmente 45 mil escolas da rede pública e tem como objetivo melhorar a aprendizagem a partir da ampliação da jornada escolar. As instituições de ensino que integram o programa recebem apoio financeiro e técnico para desenvolver atividades nos dez macrocampos propostos pelo MEC.

Alfabetização na Idade Certa

Aloizio Mercadante também rebateu críticas ao Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. Segundo ele, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) demonstram que 15,2% das crianças e adolescentes não aprendem a ler e escrever na idade esperada. Em alguns estados, como Alagoas e Pará, esse número chega a 35% e 32%, respectivamente.

Para ele, diferentemente do que tem sido argumentado na mídia e academia, a idade mínima de oito anos para alfabetização é necessária porque os níveis brasileiros ainda são muito baixos. “Teríamos feito um grande salto nesse país se todas as crianças soubessem ler e escrever. Teríamos uma diferença muito grande”, avalia.

O Ministro sinalizou que estados como Santa Catarina e Paraná, cuja média de alunos não alfabetizados fica em 5%, a meta pode ser a alfabetização aos seis anos de idade. “Quem puder fazer antes que o faça.”

Até agora, 27 estados e 5.393 municípios aderiram ao Pacto. “Se seu município não aderiu, faça já. Não tem como ficar de fora desse programa. Já estamos pagando 100 mil bolsas e queremos atingir todas. É a maior folha de pagamento vinda da mesma fonte dos últimos anos, mas vale a pena”, declarou.

Esportes

Prestes a receber dois megaeventos esportivos – Copa do Mundo e Olimpíadas -, o Brasil deve criar sua primeira Universidade Olímpica na capital fluminense. “Aproveitando os recursos esportivos no Rio de Janeiro, vamos criar uma universidade com cursos voltados à formação de atletas, pesquisa e ciência aplicada aos esportes. [Teremos] cursos como medicina dos esportes e nutrição para esportes”, destacou Mercadante.

As plataformas da Cidade Escola Aprendiz utilizam cookies e tecnologias semelhantes, como explicado em nossa Política de Privacidade, para recomendar conteúdo e publicidade.
Ao navegar por nosso conteúdo, o usuário aceita tais condições.

Portal Aprendiz agora é Educação & Território.

×