Na última quarta-feira, 17/7, o governo federal lançou a sua rede social “oficial”. Trata-se do Observatório Participativo da Juventude, ou apenas Participatório, espaço virtual onde os participantes serão estimulados a produzir conteúdo e conhecimento “sobre, para e pela juventude”, segundo texto de lançamento da ferramenta.

O Participatório foi desenvolvido pela Secretaria Nacional de Juventude, em parceria com universidades federais como UFRJ e UFPR. Ele funcionará de maneira integrada às redes sociais já existentes, ou seja, o usuário poderá fazer o cadastro com seu perfil do Facebook ou Twitter. Mesmo sendo direcionado aos jovens, qualquer pessoa pode se cadastrar no Participatório independentemente da idade.

Influência das manifestações

De acordo com as informações disponíveis no próprio site, os protestos que ocorreram em todo o Brasil nas últimas semanas tiveram influência direta no lançamento da plataforma, apesar de ela já ser debatida desde 2011. “As manifestações de junho e julho demonstram que os jovens e as jovens estão interessados em participar, que querem espaços de escuta”, afirma o texto. “Os diferentes mecanismos de participação social já existentes demonstram que, se criar os espaços, eles serão ocupados pela juventude”.

Na página inicial, o usuário pode acompanhar os debates que estão acontecendo no site, os vídeos mais recentes e as últimas postagens nos blogs, além de um calendário de eventos e uma lista com as comunidades presentes na plataforma – após alguns dias de funcionamento, a maior comunidade é a que se chama “Reforma política”, com 490 membros.

Além disso, a ferramenta foi construída em software livre e códigos abertos, o que facilita o acesso de outros desenvolvedores que pretendam ajudar na elaboração da plataforma. O Participatório garante que não terá qualquer tipo de censura, mas o conteúdo publicado terá de seguir as regras de uso.

Para acessar o Observatório Participativo da Juventude – Participatório, clique aqui.