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publicado dia 15 de outubro de 2013

5 histórias de professores que transformaram a educação

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Todo 15 de outubro, logo após o dia das crianças, chega o dia do professor. Encarado por muitos como um momento para comemorar, dar presentes aos seus queridos mestres e trocar boas palavras, também é uma efeméride fértil para pensarmos sobre educação.

Professores são sujeitos de seu tempo: encaram os baixos salários, a falta de reconhecimento e prestígio, escolas precárias e a falta de incentivo e o excesso de burocracia para recriarem sua profissão. Mas isso não impede que muitos educadores saiam às ruas, entrem nas salas e inventem cotidianamente o significado de construir o conhecimento, de trabalhar na formação das futuras gerações e ajudar a lapidar o mundo que querem.

Para estimular a reflexão sobre esse dia e sobre esses profissionais, o Portal Aprendiz selecionou alguns perfis de professores que ressignificaram o ato de ensinar.

A educadora que mudou uma escola

Maria de Fátima Borges mudou a realidade da EMEF Olavo Pezzotti, em São Paulo, quando todos acreditavam em seu fechamento. O principal eixo do trabalho da educadora era resgatar a confiança da comunidade que via a escola com maus olhos. Dizia para os professores: “Não podemos praticar injustiças, não podemos destratar ou desrespeitar uma criança. Ela pode até fazer isso com a gente, mas não podemos fazer igual. Fátima dá aos seus alunos a possibilidade de criticarem os professores e palpitarem nas regras disciplinares. “Temos que dar vez e voz para eles, senão, como é que aprendem?”. Leia mais.

Dona Eda: a história de uma professora pautada na realidade

 

O Centro de Integração de Jovens e Adultos (Cieja) surgiu com a proposta de atender alunos excluídos da educação: Estudantes que haviam sido expulsos de outras escolas, alunos que simplesmente não encontravam vagas, pessoas com deficiência sem escolas adaptadas, meninos e meninas que cumpriam medidas socioeducativas e dependentes químicos encontravam um lugar onde seriam bem-vindos. Êda defende que a escola seja aberta para todos e alerta “quanto mais fechada, mais os problemas ficam presos dentro dela”. Como em um apelo ela afirma, “depois da família, somente a escola pode acompanhar o desenvolvimento das pessoas. Se a família não tem condições de fazê-lo e a escola fechar suas portas, elas estarão abandonadas”. Leia mais.

Mulheres que revolucionaram a educação

A história da educação é construída por mulheres que, há muito tempo, lutaram pela democratização da construção do conhecimento e por processos educativos que tivessem os alunos como sujeitos ativos. No 8 de março, Dia Internacional das Mulheres, o Portal Aprendiz reuniu uma lista com oito nomes importantes para a educação, que vão de pedagogas e psicólogas à ativistas sociais, nacionais e internacionais. Conheça quem são e o que fizeram Maria Teresa Mantoan, Mariazinha Fusari, Emília Ferreiro, Rosa-María Torres, Maria Montessori, Stefa Wilczynska e Sabina Spielrein.

Ferrer y Guardia: morto por fundar escolas laicas e libertárias

Guardia, que foi executado após um julgamento notoriamente injusto há 104 anos, na Espanha, foi um pioneiros da educação libertária e fundou a Escola Moderna, que funcionou entre 1901 e 1909, ano de sua morte. Apesar de a condenação ter partido de uma falsa acusação sobre a participação do educador em um atentado, ela é atribuída principalmente ao seu trabalho educativo. Considerada a primeira experiência de educação mista e laica em Barcelona, levantou grande antipatia do clero e de seus devotos por promover a igualdade. A escola buscava uma educação secular, racionalista e não coercitiva, visando o desenvolvimento integral do estudante. Leia mais.

Siñani, Elizardo e a escola indígena de Warisata

Tudo começou quando em 1899, um exército de liberação indígena, liderado pelo malku [cacique] Pablo Zárate Wilika, foi derrotado. As comunidades, para garantir sua sobrevivência e resistência, criaram escolas indigenistas. Mas as elites econômicas e políticas locais não concordavam com esse exercício de autonomia e muitos professores indígenas foram presos, torturados e até mortos. Entre eles está o aimará Avelino Siñani, considerado o fundador de Warisata. Após ensinar clandestinamente por muitos anos em sua comunidade, foi denunciado e perseguido. Seguia saltando de localidade em localidade, fundando pequenas escolas até que foi preso e torturado. Sua história chamou atenção de Elizardo Perez, um professor que se tornou inspetor de educação primária no estado de La Paz. Em 1931, ambos propuseram criar uma escola-comunidade na qual o índio educaria o índio. Os habitantes da região, comuneros, criaram o Parlamento Amauta como órgão de decisão da escola e da comunidade, unidas. Leia mais



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