publicado dia 27 de novembro de 2013
Uma construção abandonada em Perus, bairro da zona norte de São Paulo, palco de uma greve que durou sete anos em plena ditadura militar (1962 a 1969), agora pode se transformar em espaço público a ser ocupado pela comunidade com produção cultural e pesquisa.
Por meio de um amplo movimento, que envolve estudantes, artistas, organizações sociais, professores e urbanistas, essa proposta será discutida no seminário “Trabalho, Cidade e Patrimônio: a Fábrica de Cimento de Perus”, que acontece nos dias 29 e 30/11, na Universidade de São Paulo e no CEU Perus.
O evento pretende estimular o debate pela defesa da desapropriação, conservação e uso público e social da Fábrica de Cimento Portland Perus – o movimento reivindica a instalação de um centro de lazer e cultura, uma universidade livre e colaborativa e a criação de núcleos de pesquisa. Clique aqui para ler e assinar a petição.
O evento acontecerá em dois espaços. Na sexta-feira (29/11), ocorrerá no auditório de Geografia da FFLCH-USP, debates sobre memória, sociedade e patrimônio. Já no sábado (30/11), o CEU Perus receberá atividades como apresentações teatrais, saraus de poesia, música e performances artísticas, além de um debate sobre patrimônio cultural com um representante da Secretaria Municipal de Cultura. Para fechar o evento, uma roda de samba com Lu Carvalho, cantora e sobrinha de Beth Carvalho.
Clique aqui para conferir a programação completa do seminário.
Serviço
Seminário Trabalho, Cidade e Patrimônio: a Fábrica de Cimento de Perus
Data: sexta-feira (29) – Auditório de Geografia da FFLCH, Av. Prof. Lineu Prestes, 338, Cidade Universitária, Butantã, São Paulo – das 9h às 19h
Sábado, 30/11, no CEU Perus, R. Bernardo José de Lorena, 79, São Paulo – SP – das 10h às 19h
Telefone: (11) 3915-8730