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publicado dia 7 de maio de 2014

Juca Ferreira: Virada Cultural de São Paulo é um marco do direito à diversão

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“A Virada Cultural é um marco civilizatório, uma abertura de possibilidade de convivência e ocupação do espaço público não apenas por reivindicações e manifestações, mas pelo direito de se divertir e ter prazer.” Foi com esse espírito que o Secretário de Cultura de São Paulo, Juca Ferreira, lançou nesta manhã, na sede da Prefeitura de São Paulo, a 10ª edição do evento reconhecido por levar cultura às ruas da cidade.

Prevista para ocorrer entre os dias 17 e 18 de maio, a Virada deste ano vai ocupar os 31 CEUs da capital paulista, além de equipamentos públicos e privados voltados à educação e cultura. Com um investimento de R$ 9 milhões – e público estimado em 4 milhões de pessoas -, o megaevento conta com o apoio da Petrobrás.

“Herdamos o evento, que já um patrimônio cultural da cidade de São Paulo, que passou de uma cidade industrial, para uma cidade de serviços. E a cultura está inserida nisso”, afirmou Ferreira durante a divulgação da programação oficial.

Entre os principais destaques, está a volta do tradicional grupo de rap paulistano, o  RZO, além da reunião do Ira!. Também estão programadas atrações internacionais, como o guitarrista de jazz Stanley Jordan e o músico nigeriano Fefé. Para quem gosta de samba, os palcos da Luz e do Largo General Osório trarão grandes nomes como Monarco, Nelson Sargento e os Originais do Samba, que homenageiam o comediante e cantor Mussum. A cantora de funk Valesca Popozuda se apresenta no Palco do Arouche, às 16h do domingo.

O centro receberá apresentações de teatro, dança, artes visuais e cinema. As unidades do Sesc trarão shows e atividades gratuitas.

Palcos abertos

Uma das novidades dessa Virada é o palco da Rua Helvétia, no coração da cracolândia. Se, nas edições anteriores, ela se transformava em local de sítio, com forte policiamento e contenção de grades para os moradores em situação de rua, neste ano a via abrigará atrações que incluem participantes do Braços Abertos, o programa da Prefeitura de São Paulo para os usuários de crack.

Para Ferreira, tais iniciativas se inscrevem em um contexto cidadão de ocupação da cidade. “Mais do que uma somatória de atrações, é uma oportunidade de articulação do discurso do poder público para oferecer, pela diversidade, possibilidade de lazer, arte e participação para todos os paulistanos.”

O prefeito Fernando Haddad louvou a iniciativa e ressaltou que se trata de um momento de ocupação sem expulsão. “Conseguimos atender a demanda da região, de sua população, que precisa de saúde, cultura e direitos, sem remoção, sem higienização”, defendeu.

Clique aqui para conferir a programação completa da Virada

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