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publicado dia 7 de julho de 2014

Campanha educativa orienta crianças sobre violência sexual

por

Yuri Kiddo, com colaboração de Juliana Sada, do Promenino com Cidade Escola Aprendiz

Em período de megaeventos como agora, com a Copa do Mundo acontecendo no Brasil, cresce a preocupação e o número de denúncias sobre violações de direitos das crianças e dos adolescentes. Pensando nisso, a Rede Marista de Solidariedade, em parceria com a Fundação de Ação Social de Curitiba (FAS), criou a campanha “Defenda-se”, focada na autoproteção e orientação direta para crianças sobre abuso e exploração sexual.

Para a campanha foram produzidos seis vídeos, com linguagem direcionada a meninos e meninas de 5 a 11 anos de idade, abordando situações que podem levar a um contexto de violência sexual. Também são dadas dicas simples de como a criança pode se defender, por exemplo não fornecer informações pessoais a estranhos, tomar cuidado com as fotos que compartilha na internet e saber identificar se qualquer pessoa – mesmo que seja da própria família – estiver tocando indevidamente seu corpo.

“Caso isso ocorra, a criança precisa saber que tem direito de ser protegida e que deve relatar a alguém de confiança, como uma professora ou outro familiar. Ou então ligar no Disque 100, para que a rede de proteção seja acionada”, ressalta o articulador do Centro Marista de Defesa da Infância (CEDIN), Douglas Moreira, também articulador do Fórum Estadual de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente no Paraná (Fórum DCA/PR).

“Havia uma lacuna de materiais que falassem diretamente com as crianças, fomentando sua autoproteção. Aproveitando o momento da Copa, mas não se restringindo a ele, os vídeos partem do contexto do futebol e apresentam o ‘Time da Defesa’, formado pelas próprias crianças que aprendem e ensinam outras crianças a se defender”.

A ideia é que o “Defenda-se” não fique somente no Youtube, mas que sirva como material para ser trabalhado nas escolas, instituições e também para conversas em família, promovendo o debate sobre autoproteção e direitos entre as crianças. “Os materiais foram publicados em todos os canais da Rede Marista de Solidariedade e estão sendo repercutidos por diversos órgãos”, explica Moreira. Os vídeos ainda serão utilizados nas atividades socioeducativas desenvolvidas com crianças nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) em Curitiba durante a Copa.

 

 

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