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publicado dia 12 de fevereiro de 2016

Museu expõe o trabalho de mulheres arpilleras que migraram para o Brasil

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A partir deste sábado (13/2), no Museu da Imigração de São Paulo, a exposição “Do Retalho à trama: costurando memórias migrantes” apresentará a produção de dois grupos de mulheres arpilleras, que usam a técnica de costura e bordado para representar suas experiências de deslocamento pelo mundo.

De diferentes origens e idades, as mulheres fazem parte do grupo Casa de Passagem Terra Nova – instituição estadual que reúne mulheres solicitantes de refúgio recém chegadas ao Brasil – e do coletivo “Mujer latina, tú eres parte, no te quedes aparte”, formado por mulheres sul-americanas que produziram as arpilleras durante a programação da Semana dos Direitos Humanos do Museu da Imigração.

A arpillera é uma técnica têxtil que utiliza um suporte de pano rústico e trapos de tecido para compor bordados e contar histórias.

Originária de Isla Negra, no Chile, a arpillera é uma técnica têxtil que utiliza um suporte de pano rústico e trapos de tecido para compor bordados e contar histórias. A arte ganhou amplitude principalmente a partir de sua apropriação por mulheres que decidiram denunciar as violências praticadas dela ditadura chilena, na década de 1970. Desde então, o método é utilizado como instrumento de protagonismo feminino na forma de resistência e denúncia, sendo difundido em diversos contextos e locais do mundo.

Durante a exposição, que é gratuita e segue até o dia 15/5, serão exibidos 17 trabalhos, agrupados em quatro seções temáticas: Percursos, Saberes, Laços e Lugares.

Serviço
“Do retalho à trama: costurando memórias migrantes”
Data:
de 13/2 a 15/5 de 2016
Local:
Museu da Imigração (Rua Visconde de Paraíba, 1316 – Mooca – São Paulo/SP)
Entrada gratuita

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