Em sua terceira edição, o Prêmio de Direitos Humanos Dom Paulo Evaristo Arns, concedido pelo município de São Paulo para pessoas com forte e destacada atuação na promoção e defesa da dignidade humana, irá abrir a escolha de seus indicados para o público em geral, entre os dias 15 de fevereiro e 4 de abril.

A ideia é que as comunidades, bairros e movimentos sociais da cidade tenham a voz e a oportunidade de homenagear suas lideranças, educadores, estudantes, artistas e agentes comunitários.

As indicações serão levadas à uma comissão julgadora composta por Flávia Inês Schilling, professora da Faculdade de Educação da USP e ex-presa política, José Sergio Fonseca Carvalho, professor da Faculdade de Educação da USP e membro do Conselho Municipal de Educação em Direitos Humanos da cidade de São Paulo, Moacir Gadotti, professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP) e diretor do Instituto Paulo Freire em São Paulo, Paulo Vannuchi, integrante da Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos, entre outros. A comissão irá indicar três nomes que serão encaminhados para o prefeito da cidade, que escolherá o vencedor.

Em suas edições anteriores, o Prêmio homenageou em 2014 o militante, religioso e escritor Frei Betto, e em 2015, a ex-prefeita e deputada federal, Luiza Erundina, responsável por garantir a abertura da vala clandestina de Perus e a identificação das ossadas.

Para votar, acesse o portal Educação em Direitos Humanos e indique seu candidato ou candidata favorita.

(A foto que ilustra essa matéria foi retirada do Centro de Memória Sindical e ilustra a Missa realizada na catedral da Sé e celebrada por Dom Paulo Evaristo Arns, em ocasião do assassinato do jornalista Vladmir Herzog.)