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publicado dia 8 de agosto de 2016

Durante 24h, evento espalha cultura feminista pelas ruas de São Paulo

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Marcada para acontecer no primeiro final de semana de setembro, das 17h de sábado às 17h de domingo (3 e 4/9), a Virada Feminista pretende promover a cultura feminista nas ruas de São Paulo, em uma programação que terá 24 horas de atividades.

Em sua segunda edição, o evento levará para os espaços públicos da capital paulista atividades como dança, cinema, literatura, teatro, internet livre, fotografia, zine, agroecologia, culinária e grafite.

Para as mulheres que estão organizando a Virada,  as distâncias geográficas e sociais produzidas nas cidades aprofundam as desigualdades entre mulheres e homens – assim como entre brancas e negras, pobres e ricas. “Submetidas a uma intensa jornada de trabalho e responsáveis por todo o cuidado com a casa e a família, as mulheres são excluídas de vivenciar e transformar a cidade”, aponta um texto de divulgação do evento.

 

Pesquisa divulgada pela entidade ActionAid no último mês de maio revelou que 86% das mulheres brasileiras já foi vítima de assédio no espaço público. “No mundo em que vivemos, estar no espaço público pode significar, para as mulheres, possibilidades de serem deslegitimadas, desrespeitadas, assediadas e violentadas”, denuncia a organização da Virada Feminista. “Ao mesmo tempo, ocupar este espaço é uma das mais fortes demonstrações de resistência. Nas ruas, praças, palcos e palanques, as mulheres, inconformadas e persistentes, revelam-se protagonistas da transformação de suas próprias vidas e do mundo.”

Com o objetivo de envolver ainda mais pessoas neste processo e torna-lo cada vez mais amplo, a Virada Feminista está fazendo uma campanha de financiamento coletivo para o evento. A Virada incentiva a auto organização feminina e quer envolver mulheres de distintas realidades em todas as etapas necessárias à produção cultural.

Até o dia 16/8, a campanha pretende arrecadar em torno de R$ 25 mil para a realização do evento, que serão gastos com ajuda de custo, alimentação, material, feira de economia solidária e recompensas. “O financiamento colaborativo pode garantir uma Virada que reúna, inspire e impulsione as resistências e alternativas feministas”, finaliza o texto.

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