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publicado dia 8 de agosto de 2016

Pesquisa quer saber o que estudantes pensam do projeto Escola Sem Partido

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Em julho deste ano, o projeto de lei Escola Sem Partido (PL 867/2015, de autoria do deputado federal Izalci Lucas, do PSDB), que tramita em cinco estados, oito capitais e DF, foi um dos assuntos mais comentados nas redes sociais brasileiras. Uma enquete, na página do Senado Federal, mobilizou milhares de votantes de ambos os lados. Especialistas, intelectuais, professoras e professores deram suas opiniões. Mas e os estudantes? Alguém parou para escutá-los?

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Partindo dessa questão, o Quero na Escola!, uma plataforma que visa aproximar a escola da sociedade através das demandas de formação de estudantes e professores, está promovendo – sem data definida para acabar – uma pesquisa online para saber o que os estudantes acham do projeto de lei.

Professores

 Ao completar um ano, a plataforma, que já possibilitou que 1500 estudantes organizassem atividades temáticas com voluntários, também abriu um canal para que professores possam solicitar membros da sociedade para contribuir com a escola e com seu trabalho. A ideia é que as solicitações sejam cadastradas e encaminhadas ao longo do mês de outubro. Para saber mais, acesse o Quero na Escola! Professor.

Ao todo, são 14 perguntas que explicitam pontos da lei e pedem a opinião dos estudantes. A jornalista Cinthia Rodrigues, que coordena o Quero na Escola!, afirma que a pesquisa, mesmo sem ter a validade de um estudo registrado, visa estimular vozes e apresentar novos pontos de vistas, mas também têm um caráter pedagógico.

“Percebemos que a lei, como tantos projetos de lei, esqueceu de ouvir a parte mais afetada. O formulário que elaboramos detalha pontos polêmicos da lei e a apresenta para que os estudantes possam entender e aí decidir se concordam ou não. Estamos convidando eles a dar sua opinião, a confrontar o que escutam do professor, em casa, na igreja, com a matéria da lei”, analisa.

Segundo ela, chama atenção nos dados preliminares o fato de que os estudantes, em sua imensa maioria – 98% das respostas – estão interessados em discutir gênero na escola, algo que o projeto de lei pode vetar. “Eles também se mostram abertos ao fato de que o professor tenha uma opinião e acham que isso enriquece o debate na sala de aula”, afirma.

 Clique aqui para acessar o formulário da pesquisa do Quero na Escola! sobre o Escola Sem Partido.

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