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publicado dia 29 de dezembro de 2016

Retrospectiva 2016: Transformar a Cidade

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Transformar a cidade em um espaço mais democrático e plural. Debater o direito à cidade e promover a inclusão, a participação, o respeito à diversidade e o exercício da convivência.

Com esse objetivo, a editoria Transformar a Cidade veiculou, durante o ano de 2016, diversas idéias, iniciativas e experiências – individuais ou coletivas – que contribuíram para a transformação do espaço urbano. De cidades mais preparadas para receber migrantes à espaços públicos pensados para estimular a interação entre criança e natureza. Direito à cidade e mobilidade a pé também foram temas que tiveram destaque durante o ano.

Confira a seleção das principais reportagens de 2016!

1# “A criança brincando na natureza é a ideia representativa de uma infância feliz e saudável”

Durante 2016, a editoria Transformar a Cidade veiculou diversas idéias, iniciativas e experiências que contribuíram para a transformação do espaço urbano.
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Diagnóstico realizado pelo Projeto Criança e Natureza mostrou que, nas cidades brasileiras, 40% das crianças passa uma hora ou menos brincando ao ar livre – a vasta maioria gasta 90% do tempo em ambientes fechados.

Para a coordenadora da iniciativa, Laís Fleury, o contato com a natureza se configura tanto como um direito das crianças como uma oportunidade para que sejam educadas integralmente. “Quanto mais a criança é exposta à natureza, mais criativa ela é, mais concentrada e maior será seu acesso às conexões e sensações espirituais. Isso é muito importante para o seu desenvolvimento integral: físico, emocional, espiritual, sensorial”. Leia mais.

2# Seminário Educação e Migração: “A diversidade cultural nos faz mais fortes como seres humanos”

Durante 2016, a editoria Transformar a Cidade veiculou diversas idéias, iniciativas e experiências que contribuíram para a transformação do espaço urbano.
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“A migração é uma parte fundamental dos processos que definem o ambiente urbano”, afirmou José Manuel Valenzuela, professor do departamento de Estudos Culturais do Colégio Fronteira do Norte, no México, durante a abertura do Seminário Internacional Educação e Migração: Caminhos para uma Cidade Educadora, realizado em setembro no Museu da Imigração, em São Paulo. “O que estamos enfrentando no mundo atual são processos migratórios marcados por grandes condições de vulnerabilidade, violência e morte”, observou ele.

O professor também participou do último Congresso Internacional de Cidades Educadoras, em Rosário. Para ele, é preciso colocar de maneira clara e visível o que implica ser migrante no mundo contemporâneo: “Novamente, muros são levantados para separar as culturas. Esse posicionamento criminaliza os diferentes e as culturas que não correspondem ao status quo”. Leia mais.

3# “Mobilidade a pé é a matéria prima que alimenta todos os outros modais”

Durante 2016, a editoria Transformar a Cidade veiculou diversas idéias, iniciativas e experiências que contribuíram para a transformação do espaço urbano.
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Parece óbvio – o fato de que não há nada mais básico do que caminhar – mas a ausência de políticas públicas específicas para este modal pode estar na raiz de muitos dos problemas das cidades brasileiras. “Não podemos nos preocupar com mobilidade a pé apenas quando ela gera problemas”, alerta Maria Malatesta, da Comissão Técnica de Mobilidade a Pé da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), “ela precisa ser valorizada dentro da rede de mobilidade, pois ela é a matéria prima que alimenta todas as outras formas de mobilidade”.

Prova da importância reside no fato de que 36% dos deslocamentos diários em São Paulo são feitos exclusivamente a pé, segundo dados da ANTP. “Enquanto isso, o Plano de Mobilidade de São Paulo, em sua primeira versão, era bastante vago em relação a este tema, mas conseguimos emplacar uma série de diretrizes que podem impactar no desenvolvimento dessa agenda na cidade”, aponta Maria, que destacou o caráter intersetorial de políticas de mobilidade ativa (a pé ou de bicicleta). Leia mais.

4# Habitat III consolida direito à cidade em documento da ONU

Durante 2016, a editoria Transformar a Cidade veiculou diversas idéias, iniciativas e experiências que contribuíram para a transformação do espaço urbano.
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Nunca a questão do urbano foi tão urgente e central quanto hoje. E nunca será tão necessária quanto amanhã. Acompanhando a crescente migração para as cidades, que desde 2007 abrigam mais da metade da população urbana, coletivos, ativistas, especialistas, movimentos sociais, governantes, urbanistas, educadores/as e cidadãos/ãs têm cada vez mais se articulado em torno desse tema, propondo novas saídas para garantir o direito à cidade e, nesse caminho, enfrentando velhos dilemas.

No esteio desta discussão e destes movimentos, a Organizações das Nações Unidas realizou, entre os dias 17 e 20/10, em Quito, capital do Equador, sua Conferência Mundial para Habitação e Desenvolvimento Urbano Sustentável, que ficou conhecida como Habitat III. Realizada após inúmeras conferências preparatórias, o momento reuniu ativistas, governantes e organizações de todo mundo para definir o que seria a Nova Agenda Urbana, ou seja, as diretrizes dos signatários das Nações Unidas para suas cidades para os próximos vintes anos. Leia mais.

(A foto que abre esta matéria é de autoria de Rodrigo Soldon, via Flickr/CreativeCommons)

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