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publicado dia 29 de abril de 2017

Praça recebe debate sobre como enfrentar conflitos no espaço público

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Parte de mais uma polêmica sobre uso e ocupação do espaço público em São Paulo, a Praça do Pôr do Sol, na zona oeste da cidade, recebe no dia 6 de maio, a partir das 16h, uma discussão pública sobre seu futuro.

O ObservaSP é uma pesquisa-ação desenvolvida pelo LabCidade, um laboratório da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP), coordenado pelas professoras Paula Santoro e Raquel Rolnik. O projeto monitora políticas urbanas em São Paulo desde 2014. Um de seus objetivos é contribuir para a articulação de grupos e pessoas envolvidas e afetadas por processos considerados ameaças aos espaços públicos e ao direito à cidade.

Com uso intensificado nos últimos anos, o local tem sofrido com a falta de infraestrutura adequada, sujeira e barulho. Este último, inclusive, tem sido a principal causa do incômodo da vizinhança, que exige medidas como o gradeamento da Praça.

Organizado pela equipe do ObservaSP e ativistas da Rede Novos Parques, EcoBairros, Parque Augusta e Praça Roosevelt de Todxs, o evento frequentadores, vizinhos e interessados em geral a encontrar soluções que tenham como princípio a manutenção de espaços públicos de qualidade e não mercantilizados.

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Histórico da Praça

Construída na década de 1960 em um declive entre a avenida Diógenes Ribeiro de Lima e a rua Desembargador Ferreira França, na zona oeste da capital, o espaço – oficialmente Praça Coronel Custódio Fernandes Pinheiro – ganhou um novo nome graças à apropriação do local pelos cidadãos, que lotam a área verde principalmente quando o sol está caindo.

Por sua localização privilegiada, ao longo dos anos a praça foi ganhando volume de público, o que atraiu cada vez mais comerciantes para o local. Hoje, ambulantes vendendo bebidas e motoboys entregando pizzas inteiras são figurinhas carimbadas na praça, que virou ponto de encontro para diversos grupos e palco de festas até durante a madrugada.

Em meados de 2015, incomodados com o barulho e o acúmulo de lixo, um grupo de moradores da região iniciou um movimento que pediu a transformação da praça em um parque. Com a mudança, aprovada por decreto da gestão de Fernando Haddad (PT), o espaço deixou de ser administrado pela Subprefeitura de Pinheiros e passou para a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente (SMVA).

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