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Ao anunciar a ampliação da Bolsa Família para erradicar a pobreza extrema, Dilma Rousseff faz, de fato, um gesto que merece aplausos. Com todos os seus problemas – a porta de saída, por exemplo – esse programa é um jeito barato e eficaz de reduzir a pobreza. Difícil, porém, não ficar incomodado com a empulhação marqueteira já com ares eleitorais.

Dilma afirma que, com sua ofensiva, está desafiando os “conservadores”. Mentira.

Todos devem reconhecer que, no poder, o PT ampliou – e muito – o alcance do Bolsa Família. Dilma foi além é trouxe para a rede de proteção mais crianças de zero a três anos no programa Brasil Carinhoso.

A empulhação está no seguinte: o Bolsa Família é a grande obra social coletiva brasileira. E não tem dono. Envolveu, em diferentes, momentos, todos os partidos.

Suas bases já estavam montadas e fortes na gestão Fernando Henrique Cardoso. Tornou-se um programa universal porque “conservadores” do então PFL, hoje DEM, criaram um fundo contra a pobreza.

Lembre-se que, nessa época, o PT chamava a bolsa-escola, a origem do Bolsa Família, de bolsa-esmola. E atacavam a medida sem parar.

A base da bolsa-escola estava em Campinas, cuja prefeitura era comanda pelo PSDB, e, em Brasília, onde o então governador Cristovam Buarque desenvolveu experiências reconhecidas pela Unesco e Unicef.

Essa é daquelas conquistas acima de todos os partidos e ideologias, exportada para várias partes do mundo.

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