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publicado dia 27 de setembro de 2013

Educação de mulheres pode diminuir pobreza, aponta estudo

Com informações da Reuters

relatório do programa Educação para Todos, da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), divulgado nesta semana durante a Assembleia Geral das Nações Unidas, revela o impacto da educação na realidade dos países pobres ou em desenvolvimento.

Segundo as conclusões da pesquisa, o aumento do nível de educação nestes países, especialmente entre mulheres, poderia contribuir para o desenvolvimento de comunidades, diminuição da pobreza, das taxas de mortalidade infantil, disparidade salarial e no poder de decisão das mulheres.

Na África subsaariana, no sul e no oeste da Ásia, uma em cada oito mulheres se casa ainda na infância; e uma em cada sete tem seu primeiro filho até os dezessete anos. De acordo com o estudo, caso elas tivessem acesso à educação básica, haveria uma queda de 64% no número de  garotas casadas ainda em idade escolar.

No Paquistão, 30% das mulheres entrevistadas pela pesquisa acreditam que têm voz na escolha de quantos filhos pretendem ter. A taxa, entre mulheres com ensino médio, sobe para 63%. Na África subsaariana, estima-se que a educação básica diminuiria o número de nascimento por mulheres de sete para quatro filhos.

Mães educadas também são capazes de promover melhoras na saúde de seus filhos e evitar mortes por doenças cuja prevenção é simples. Ao menos 12 milhões de indivíduos, um quarto da população mundial de crianças mal nutridas, poderia ser salva se suas mães tivessem acesso à educação. A informação, neste caso, poderia tanto contribuir para escolha de alimentos nutritivos quanto para melhorar a renda das famílias.

Educação é igualdade

“Até encontrarmos o mesmo número de meninas e meninos em escolas, ainda haverá mais analfabetas que analfabetos, e menos mulheres estarão em trabalhos seguros. Quando uma mulher tem um emprego, ela tem mais chances de resistir às pressões familiares e fazer suas escolhas”, afirmou Pauline Rose, coordenadora do programa responsável pela pesquisa, em artigo na Reuters.

“Prover uma educação de qualidade para meninas lhes imbui de confiança para confrontar pessoas no poder e desafiar as desigualdades de gênero. Por exemplo, Mariam Khalique, uma professora no Paquistão, usou a educação para construir a confiança de suas estudantes e as encorajou a lutar por seus direitos. Uma de suas alunas era Malala Yousafzai, renomada jovem ativista pelo direito à educação”, pondera Pauline.

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