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publicado dia 22 de outubro de 2013

Jovens se mobilizam para promover educação e cultura

Criatividade, senso crítico e muita vontade de fazer algo para promover mudanças verdadeiras na sociedade. São características como estas que têm aproximado uma série de jovens em comunidades da cidade de São Paulo.

A adolescente Amanda Ribeiro, 15 anos, estudante do segundo ano do Ensino Médio, pretende no próximo dia 24, junto às amigas, movimentar a tarde dos outros estudantes da escola EE Dr. Honório Monteiro, localizada na zona Leste da capital paulista.

Elas irão comandar uma oficina de touch ball na quadra da escola. A proposta é mobilizar os outros alunos a se engajarem também no projeto Revitalização Honório, que elas desenvolvem com o apoio do Programa Aprendiz Comgás (PAC) na comunidade.

As jovens já conseguiram a liberação para a ação de revitalização do espaço de lazer na escola e, a partir de agora, a ideia é organizar um calendário de atividades que prevê a participação da comunidade do entorno. “Tudo começou quando tivemos a ideia de reformar uma sala da escola que estava abandonada e transformá-la em uma sala cultural, e realizamos a nossa tarefa. Agora, queremos mais. O objetivo é fazer com que a comunidade e a escola tenham uma área de lazer, que as pessoas possam encontrar seus amigos, sentar para ler um livro, em um local agradável”, conta a adolescente.

O grupo, realizou a ação “Fala Jovem”, em setembro, com outros colegas e o grêmio da escola. Na ocasião, foram espalhados diversos cartazes pela escola com frases que buscaram incentivar os jovens a refletir sobre suas ideias e também motivá-los para uma nova postura perante o mundo. “A ideia é parar de reclamar do que está errado e tentar concertar o que se for possível”, enfatiza Amanda.

Do outro lado da cidade

Na zona leste de São Paulo, a cultura foi a maneira encontrada por Caio César, de 25 anos, para promover mudanças e engajar outros jovens em causas relevantes para a comunidade. Há quatro anos, exatamente no dia 19 de outubro de 2009, nascia o grupo Usina dos Atos. Durante a graduação, Caio convidou alguns colegas de faculdade que também se interessavam por arte para formar o grupo.

“A ideia da Usina era ocupar um papel de disseminação cultural e troca de experiências, entre diferentes atores sociais. Com o passar do tempo, o grupo também passou a ter um foco social e educacional”, relembra.

O que motivou Caio a desenvolver esse trabalho foi a forte relação que sempre teve com a área social. “Fiz muitos cursos e sempre desejei, desde muito novo, trabalhar com arte e educação, contribuir para o desenvolvimento do meu semelhante, principalmente jovens, acreditando que eu também cresceria em um processo de troca”.

E a proposta deu certo. Em 2013 o grupo realiza a terceira edição do Projeto 1ª CENA, que visa oferecer formação artística para 76 jovens de São Paulo. “Nossos projetos buscam o desenvolvimento crítico, o pensamento cidadão, muito além de uma formação técnica e artística”, comenta.

Caio sonha em tonar a Usina dos Atos uma instituição sustentável e sólida. Para isso, o grupo participa também do projeto Coletivo Jovem, do PAC, que tem como objetivo fortalecer coletivos juvenis na cidade de São Paulo.

“Acredito que a juventude tem papel fundamental nas transformações que a nossa sociedade tanto almeja, mas que não sabe por onde começar. É preciso incentivá-los e muni-los das melhores ferramentas. É necessário também que sejam realizados investimentos para que essas forças se unam. Por isso, as ótimas oportunidades que tive na vida quero transferir aos mais novos, para criar essa corrente”, ressalta o jovem.

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