Para reduzir a vulnerabilidade da juventude negra e de periferia e criar estratégias de prevenção à violência, foi lançado hoje (25/10) o Plano Juventude Viva em São Paulo.

Segundo dados do Ministério da Saúde, foram assassinadas no Brasil 49.932 pessoas no ano de 2010, sendo que 70,6% das vítimas eram negras. Entre os jovens vítimas de homicídio no mesmo ano (26.854), 74,6% eram negros. A cidade de São Paulo ocupa a 12ª posição em um ranking das cidades onde mais ocorrem assassinatos de jovens negros.

O programa foi concebido pela Secretaria Nacional de Juventude e na capital paulista será coordenado pela Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania. O Plano Juventude Viva está dividido em quatro eixos: Desconstrução da Cultura de Violência; Inclusão, Oportunidades e Garantia de Direitos; Transformação de Territórios; e Aperfeiçoamento Institucional.

Previsto no Programa de Metas da Cidade, o conteúdo e a estratégia de implementação do plano foram construídos a partir de um processo participativo com segmentos dos movimentos sociais. O investimento que será feito no plano gira em torno de R$ 162 milhões.

Dez distritos e oito subprefeituras de São Paulo receberão as ações do Juventude Viva: Campo Limpo, Capão Redondo, Jardim Ãngela, Jardim São Luis, Brasilândia, Pirituba, Jardim Helena, Itaim Paulista, São Mateus e Itaquera.

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