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publicado dia 20 de fevereiro de 2014

Artistas capturam lado humano da cooperação internacional

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Com informações de El País

“Governo anuncia corte de gastos na área social”. Quem lê jornal ou acessa um portal de notícias, já se deparou com manchetes como essa. Mas o que há do outro lado das cifras e porcentagens, além da notícias? Para encontrar essas respostas, a ONG  Oxfam Intermón convidou sete artistas para viajar pelo mundo e conhecer as realidades dos países que serão afetados pelos cortes de orçamento do governo espanhol com cooperação internacional para o desenvolvimento.

[youtube width=”600″ height=”400″]https://www.youtube.com/watch?v=906tQVlBXVE[/youtube]

Tendo como destino Colômbia, Nicarágua, Marrocos, Mauritânia, Guatemala e República Dominicana, artistas de diversos suportes se propuseram a realizar trabalhos de quadrinhos, instalação, pintura, fotografia e vídeos para renovar consciências. A mostra “CuestionARTE”, que acontece agora em Madrid, faz parte do projeto Más y Mejor Ayuda, que atua na vigilância dos gastos governamentais e busca resgatar o respaldo cidadão de uma das políticas públicas que mais sofreram cortes nos últimos anos, ao mostrar a capacidade destes investimentos de mudar e salvar vidas.

Confira abaixo algumas das obras dos dez artistas que participam da mostra, em depoimentos ao jornal espanhol El País. Para conferir a íntegra da matéria, clique aqui.

Desigualdade, de PSJM

“Desigualdade é uma instalação mural que mostra, sobre uma parede de veludo negro, o símbolo matemático da desigualdade confeccionado em metal dourado e ligeiramente retroiluminado. O ouro, a economia, a matemática, o rigor do cálculo e o benefício: desigualdade. O pensamento da razão instrumental que domina com resplandecente dureza nossas sociedades se fundamenta no quantificável. Os valores econômicos se baseiam nas quantidades, e não em qualidade, como fazem os valores éticos. Desigualdade é uma obra de acesso indireto à verdade, por meio de uma sensação simbólica. Símbolo e matéria se entrelaçam organicamente para criar uma sensação de luxo. Um luxo que esconde a cruel realidade e um problemática essencialmente global: a desigualdade.”

A árvore das ameaças, de Manuel Barbero

“Se há algo em comum em todas pessoas que conhecemos é que a sombra da ameaça que as seguia por toda parte. Desde os advogados que defendiam casos contra o Estado, os religiosos que davam abrigo e voz aos desprotegidos, até as mães e camponeses que denunciavam delitos cometidos, todas estavam ameaçados. Viver sob o jugo da ameaça sem desvanecer perante ela em um país onde elas se cumprem, sem dúvida é um ato de valentia, mas também uma maneira de viver que nenhum de nós quer para nós mesmos. Esta obra simboliza as ameaças como uma grande árvore de onde se penduram facas afiadas que projetam suas sombras e os brilhos de suas folhas sobre os diversos textos reais de extorsão recebidos por vítimas de desaparições.”

M.O.M.E.N.T.V.M., de Boa Mistura

[youtube width=”600″ height=”400″]https://www.youtube.com/watch?v=9X7Uvi_y3gA[/youtube]

“M.O.M.E.N.T.V.M.  é uma obra audiovisual participativa. Um retrato da diversidade humana, formado a partir de clipes que nos enviaram pessoas como você. Queremos mostrar a maravilha de nossa realidade cotidiana, a poesia, a tragédia e o triunfo que se produz a cada dia ao nosso redor. Hoje a humanidade, graças à revolução das redes sociais, está em um momento importante de sua evolução. O resultado reflete a importância das pessoas e o poder que temos para mudar a realidade.”

Saida, de Chus García Fraile

“A fotografia representa uma das mulheres marroquinas das muitas que conhecemos nas reuniões que a Oxfam Intermón realizava em Larache, na sede do RADEV (Rede de Associações para o Desenvolvimento) para conhecer a situação de trabalho real das mulheres trabalhadoras da colheita do morango. A organização funciona no sentido de sensibilizar e cooperar com as mulheres, que se sentem exploradas e maltratadas tanto como trabalhadoras como no âmbito familiar. Na fotografia, vemos Saida em uma pose natural. Não é uma foto montada e, por isso, podemos apreciar sua naturalidade enquanto encontramos nesse olhar intenso a expressão de preocupação e esperança de um futuro melhor.”

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