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publicado dia 9 de junho de 2015

Congresso internacional debate a construção, a habitação e a igualdade nas cidades educadoras

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Buscando a construção de cidades mais justas, solidárias e igualitárias, que estimulem e respeitem a diversidade e valorizem a integração social, o XIV Congresso Internacional de Cidades Educadoras acontecerá em 2016, na cidade de Rosário (Argentina), sob o tema “Os territórios da convivência nas cidades”.

Os debates do evento seguirão três eixos principais: “O desafio de construir as cidades”, “O desafio de habitar as cidades” e “O desafio de igualdade nas cidades”. A América Latina é a segunda região com o maior número de membros da Associação Internacional de Cidades Educadoras (AICE): são 60 municípios.

Para Esteban Paulon, que trabalha na prefeitura de Rosário, o Congresso permitirá uma nova visão sobre as questões que atravessam as cidades contemporâneas. “O tema foi escolhido por ter uma enorme atualidade no mundo e, principalmente, na América Latina”, afirma. “Esperamos que o evento seja uma instância de intercâmbio e trabalho conjunto, para projetarmos os princípios da Carta das Cidades Educadoras nas políticas públicas de todos os municípios signatários.”

Realizado a cada dois anos, o Congresso reúne prefeitos, vereadores, técnicos municipais, ativistas e representantes das organizações da sociedade civil do mundo todo, propondo um espaço de diálogo e intercâmbio de práticas de referência.

A cidade educadora – conceito defendido pelos participantes do Congresso – convida a pensar o espaço urbano como um lugar de aprendizagem permanente, convivência e diálogo, além de promover valores da cidadania democrática.

Contudo, os problemas e desafios enfrentados pelos governos municipais são complexos. Dinâmicas, as cidades vivem um contínuo processo de construção, submetidas aos impactos globais que impõem novos modelos de desenvolvimento. Segundo os organizadores do evento, as cidades atuais se encontram em um processo de fragmentação e dissolução da malha social, que contribui para o quase desaparecimento do espaço público como local de cidadania.

Para Natacha Costa, diretora da Associação Cidade Escola Aprendiz, a discussão sobre cidades educadoras é cada vez mais estratégica no Brasil. “O Plano Nacional de Educação exige que no mínimo 50% das escolas públicas ofereçam educação integral, e para garantir a aprendizagem dos estudantes e a qualidade de sua implantação, essa agenda deve necessariamente estar inserida no contexto de cidades educadoras”, defende Natacha.

“Afinal de contas, para que a escola possa oferecer de fato a ampliação e a diversificação das linguagens, espaços e agentes que compõem o itinerário educativos dos estudantes é fundamental que ela conte com uma cidade sensibilizada e preparada para apoiá-la”, aponta a diretora, para quem a tarefa de educar é essencialmente coletiva.

Saiba mais sobre o XIV Congresso Internacional de Cidades Educadoras.

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