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publicado dia 16 de julho de 2015

Guia detalha a importância da intersetorialidade nas políticas públicas para a primeira infância

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Criança é prioridade absoluta. Pelo menos, é o que garante nossa Constituição Federal, o Estatuto da Criança e do Adolescente. O apelo, também parte da Nações Unidas (ONU) e de seus organismos, como a Organização Mundial da Saúde (OMS), a UNICEF e a UNESCO. Afinal, é amplamente reconhecido que é na infância que formamos grande parte da nossa subjetividade e capacidades de aprendizado e conhecimento. Então como garantir que o desenvolvimento da primeira infância seja integral? A intersetorialidade, no desenho e execução de políticas públicas e projetos sociais, é um caminho.

Elaborado pela Rede Nacional da Primeira Infância, o guia “A intersetorialidade nas políticas para a primeira infância”, de autoria de Vital Didonet, é voltado especialmente para gestores, planejadores de políticas públicas e conselheiros dos direitos da criança e adolescente. A publicação tentar lidar com as questões, desafios e oportunidades que aparecem quando a intersetorialidade é a estratégia de atuação para garantir direitos e efetivar o atendimento da criança, entendida como cidadã e sujeito de direitos.

A intersetorialidade, nesses termos, propõe superar a fragmentação do cuidado causada pela especialização em diversas áreas do conhecimento e do atendimento. “Como seria difícil, senão impossível, uma única instituição, um “ministério global” ou uma secretaria geral cuidar, com propriedade ou qualidade, de tudo o que é importante na atenção integral à criança, houve repartição de funções. Se olharmos para todos os seus direitos, compreendemos que a racionalidade recomendava atribuir a setores especializados o zelo por esses direitos”, informa a cartilha.

Por mais que esses processos sejam vistos como necessários ou inevitáveis, propõe-se hoje tomar o aprendizado das diferentes especialidades – psicologia infantil, pediatria, educação, direitos e atenção – se vislumbra a possibilidade de um cuidado mais profundo e qualificado, a partir do diálogo e articulação das diferentes especializações em projetos sociais e políticas públicas.

“A política multissetorial na Primeira Infância adota uma nova forma de ver a criança – a integralidade de pessoa – enquanto a intersetorialidade imprime um novo comportamento na ação – diálogo intersetorial, percepção das interdependências, sinergia e cooperação. Várias Iniciativas em curso no País, como se verá neste documento, fornecem base segura para confiar no êxito de construção dessa política”, afirma a introdução da cartilha.

Confira aqui o guia “A intersetorialidade nas políticas para a primeira infância”.

 

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