Em parceria com a Unimontes, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) percorreu durante três anos a parte navegável do rio São Francisco,  identificando os bens culturais da região e promovendo o registro de seu patrimônio imaterial.

De forma colaborativa, que levou em conta a participação da comunidade, técnicos do Instituto pesquisaram lugares, celebrações, formas de expressão, saberes e fazeres representativos das comunidades ribeirinhas. Partindo de Pirapora e terminando em Manga, a equipe percorreu 17 cidades que margeiam o curso navegável do São Francisco.

Com base nessa pesquisa, denominada Inventário Cultural, serão realizadas diversas atividades em Belo Horizonte a partir deste sábado (24/10). Neste dia, a instalação “Alameda São Francisco: o Rio inunda a Cidade” será aberta ao público na alameda central da Praça da Liberdade.

Os espaços que integram o Circuito Liberdade também receberão eventos sobre o tema, como o Museu das Minas e do Metal, onde acontece o lançamento da publicação “Caderno do Patrimônio Imaterial: Inventário Cultural do Rio São Francisco” (dia 24/10 às 10h), que contará com a participação da comunidade que participou da pesquisa. Ali, seis mestres do Vale do São Francisco dialogarão com o público sobre seus bens culturais, como a produção de redes de pesca, de viola e a pintura corporal indígena, entre outros.

Logo depois, um tradicional grupo de percussão da região chamado Batuque de Ponto Chique conduzirá o público em um cortejo do museu à Praça da Liberdade. No mesmo local, o grupo de dança Terno dos Temerosos, de Januária, se apresenta às 10h do domingo (25/10). Para encerrar as homenagens a um dos mais célebres cursos d’água do Brasil, o grupo teatral Ponto de Partida apresentará o espetáculo “Mineiramente” às 20h do sábado (31/10), no Circuito Liberdade.