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publicado dia 12 de janeiro de 2016

Exposição “Hidrofaixas” traz à tona rios soterrados do Bixiga

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O Itororó, o Japurá e o Saracura não mais correm na superfície do bairro da Bela Vista, na região do Bixiga. Na exposição “Hidrofaixas: rios visíveis do Bixiga”, no entanto, suas ausências são percebidas como presenças no “conjunto de memórias, recordações, narrativas e histórias que os rodeiam, bem como nas suas manifestações físicas, reconhecíveis na geografia do lugar”.

Abrigada na Casa de Dona Yayá, mantida pelo Centro de Preservação Cultural da Universidade de São Paulo (CPC-USP), a mostra traz os resultados e produtos de uma série de oficinas e intervenções realizadas pelos coletivos Mapa Xilográfico e Bloco Fluvial do Peixe Seco em parceria com a instituição, em 2013. São instalações, painéis fotográficos e montagens de áudio e vídeo elaborados em oficinas colaborativas. Também estarão expostos os trabalhos destes coletivos com outros rios visíveis e invisíveis de São Paulo.

Exposição vê rios "não como uma relíquia a ser resgatada, mas como uma presença a ser celebrada coletivamente".
Exposição vê rios “não como uma relíquia a ser resgatada, mas como uma presença a ser celebrada coletivamente”.

“Mais do que torna-los visíveis, esta exposição procura reconhecer sua presença ausente, sua realidade virtual, sua constituição simbólica. Os trabalhos em exibição potencializam tais presenças por meio de ações poéticas, afetivas e lúdicas, que revelam os rios não como uma relíquia a ser resgatada, mas como uma presença a ser celebrada coletivamente”, afirma o folder da exposição, que vai até 14/2, com visitação aberta e gratuita de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h e aos domingos, das 10h às 15h, na rua Rua Major Diogo, 353.

Casa de Dona Yayá

A Casa de Dona Yayá é um dos últimos remanescentes do cinturão de chácaras que existia na região central da cidade. O local ficou famoso por abrigar, entre 1919 e 1961, Sebastiana de Mello Freire, a Dona Yayá, que se manteve em clausura por meio século. Tombado pelo município e pelo estado, o local visa ser um polo cultural de preservação e divulgação da cultura do bairro e da região, com programações culturais ao longo de todo o ano.

 

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