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publicado dia 29 de janeiro de 2016

Maranguape cria Observatório da Cidade Educadora para monitorar Plano Municipal de Educação

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Aprovado em agosto de 2015, o Plano Municipal de Educação de Maranguape caminha a passos largos para transformar o município em uma Cidade Educadora. Desde então, diversos atores locais – estudantes, universitários, docentes, famílias, trabalhadores e idosos – estão sendo mobilizados para participar de um Observatório da Cidade Educadora.

“Se antes cada um olhava de sua forma o futuro da cidade, a cocriação comunitária gerou um horizonte comum”, acreditam Nádia Helena e Márcio Carvalhal, da Rede Juntos pela Educação Integral.

Para monitorar o Plano, compreendendo seus avanços e fragilidades, o Observatório está criando indicadores que poderão ser conhecidos, em breve, no lançamento da publicação “Práticas para uma Cidade Educadora”. O grupo responsável pelo acompanhamento da política se reúne na Biblioteca Pública Municipal de Maranguape – a ideia, aliás, é tornar a acessibilidade à leitura uma das bases da Cidade Educadora.

Por seu acúmulo de práticas e fazeres na comunidade, a Rede Juntos pela Educação Integral foi a vencedora do Nordeste da 15ª edição do Prêmio Itaú-Unicef, que tinha como tema “Educação Integral: Aprendizagem que transforma”.

Entre as estratégias aprovadas pelo Plano destacam-se: o respeito e valorização da autonomia das comunidades educativas na busca de soluções locais para seus problemas; e a ampliação das oportunidades de aprendizagens com a elaboração de um currículo que qualifique os territórios comunitários do município como espaços educativos.

Importante contribuição

Para endossar esse processo, recentemente, a única escola da comunidade de Cachoeira, a EMEI e EMEF José de Moura, foi incluída no Mapa de Inovação e Criatividade realizado pelo Ministério da Educação (MEC). “Agora, a Secretaria de Educação local já acredita que estamos desenvolvendo uma ideia inovadora para a educação da região. Após muito debate, conseguimos colocar algumas diretrizes importantes no Plano e agora queremos tirá-las do papel”, afirma Nádia.

Outro apoio importante, segundo Carvalhal, vem do Centro de Referências em Educação Integral, uma iniciativa que reúne 12 organizações em torno da agenda da Educação Integral. Além de ser uma plataforma, que disponibiliza gratuitamente conteúdos sobre o tema, desenvolve ações formativas com secretarias municipais e estaduais no planejamento das políticas de educação integral.

“Todo o material que o Centro de Referências construiu está ajudando muito a gente, pois é mais uma ferramenta que podemos utilizar para fazer compreender o que é Educação Integral de fato”, aponta, observando que ainda vigora, entre a maioria dos moradores da cidade, a ideia de que educação integral se limita à extensão dos horários de aula.

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