Perfil no Facebook Perfil no Instagram Perfil no Twitter Perfil no Youtube

publicado dia 27 de dezembro de 2016

Retrospectiva 2016: Aprender nas Cidades Educadoras

por

Há uma ideia em curso, nas ruas e escolas de muitos países, que acredita nos potenciais educativos e transformadores dos territórios urbanos. Que ao valorizar as culturas e os saberes locais, entendendo-os como patrimônios, é possível transformar a educação.

Esse movimento também visa conectar intersetorialmente políticas públicas que garantam a efetivação dos direitos fundamentais. E procura, cotidianamente, fazer com que as escolas derrubem seus muros e constituam em seus bairros verdadeiros territórios educativos, transformando e sendo transformadas por suas realidades. E que todas essas etapas só podem ser realizadas com participação social.

Essas são quatro das premissas que embasam o conceito das Cidades Educadoras, que em 2016 teve marcos importantes, como a realização do Congresso da Associação Internacional das Cidades Educadoras, em Rosário, na Argentina, e, no Brasil, o lançamento de um site exclusivamente dedicado à temática, a Plataforma Cidades Educadoras.

Para relembrar os percursos que as Cidades Educadoras tiveram este ano no Brasil e no mundo, o Portal Aprendiz selecionou algumas matérias de destaque que figuraram em nosso site em 2016. Confira!

#1 Aula Pública transforma Glicério em território educativo de São Paulo

Projeto “ Aula Pública, um dos princípios básicos do reconhecimento e ocupação do espaço” foi um dos dez vencedores do Prêmio Territórios Educativos.

Um dos dez vencedores do Prêmio Territórios Educativos, concebido para reconhecer e fortalecer experiências pedagógicas que explorem oportunidades educativas do território onde a escola está inserida, o projeto “Aula Pública, um dos princípios básicos do reconhecimento e ocupação do espaço” foi formulado pelo professor de geografia Paulo Roberto Magalhães, da EMEF Duque de Caxias, e contou com o apoio da diretora Andrea Mattos e da professora Maria Ivani dos Santos.

“Esse trabalho nasceu quando perdemos o medo de sair com os estudantes pelo bairro”, relembra o docente. “À princípio, as pessoas da comunidade não entendiam o projeto. Desde 2011, comecei essa prática de forma continuada e então a comunidade começou a olhar de outro jeito”. Leia mais.

#2 Cidade Educadora e migrações: desafios e potências na construção de territórios educativos

Como as Cidades Educadoras podem nos auxiliar a criar espaços urbanos mais justos, solidários e inclusivos, que possam ser ativos importantes na crescente demanda de acolher o fenômeno das migrações urbanas e das pessoas em situação de refúgio?

Para encarar esse tema, o debate “A Cidade como Território Educativo”, durante o Seminário Educação e Migração: Caminhos para uma Cidade Educadora, organizado pela Associação Cidade Escola Aprendiz, por meio de seu programa Cidades Educadoras, em parceria com a Editora Moderna e apoio do Museu da Imigração, trouxe educadores e ativistas da área, se debruçou sobre os desafios que permeiam a construção de uma Cidade Educadora no contexto das populações migrantes. Leia mais.

#3 Uma Cidade Educadora é uma cidade para todas/os?

Em seu aniversário de 19 anos, a Associação Cidade Escola Aprendiz convidou sua rede de educadores, parceiros e apoiadores e demais envolvidos no debate das Cidades Educadoras no Brasil para comentar a seguinte provocação: O que é uma Cidade para Todxs?

Ao longo de mais de três horas de conversa, diversas temáticas caras ao tema foram expostas como direitos humanos, gênero, raça, infância, educação, cultura, escuta, urbanismo e acessibilidade. Confira o compilado dos melhores relatos.

#4 Playable City abre a cidade para o brincar

Durante dois meses do verão de 2013, a experiência Hello Lamp Post ofereceu aos moradores de Bristol a oportunidade de redescobrir o ambiente urbano e dividir lembranças da cidade, revelando-se como uma potente plataforma de troca de histórias entre as pessoas. Uma chance de diminuir a velocidade do cotidiano, refletir e se permitir brincar com um mobiliário urbano muitas vezes ignorado.

A ideia é uma das ações propostas pelo projeto Playable City – em tradução livre, Cidade Brincável. Criado pelo Watershed, um centro cultural que trabalha com a criatividade digital, o conceito propõe uma abordagem lúdica para os espaços públicos de Bristol, apostando que esse tipo de experiência pode capacitar cidadãos a enfrentar os desafios futuros das cidades. Leia mais.

“A Playable City é uma cidade onde a abertura para o novo são fundamentais, pois permitem que seus moradores reinventem serviços, lugares e histórias.”

As plataformas da Cidade Escola Aprendiz utilizam cookies e tecnologias semelhantes, como explicado em nossa Política de Privacidade, para recomendar conteúdo e publicidade.
Ao navegar por nosso conteúdo, o usuário aceita tais condições.

Portal Aprendiz agora é Educação & Território.

×