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publicado dia 26 de novembro de 2019

A plataforma que ajuda a acolher mulheres vítimas de violência

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Conectar as mulheres que sofrem ou sofreram violência de gênero a uma rede de terapeutas e advogadas dispostas a ajudá-las de forma voluntária é a missão do Mapa do Acolhimento

Leia+: “A Delegacia de Defesa da Mulher é parte da política de enfrentamento à violência”, diz socióloga

A plataforma, lançada em 2016, atende pessoas que sofreram violência sexual, psicológica, física, virtual, patrimonial, institucional, obstétrica, doméstica, moral, assédio, racismo e LBTfobia. Mais de 4.800 pedidos de ajuda já foram encaminhados, 2.500 voluntárias estão cadastradas e 3.000 serviços públicos mapeados.

Plataforma conecta mulheres que sofreram violência de gênero a uma rede de terapeutas e advogadas dispostas a ajudá-las
Plataforma conecta mulheres que sofreram violência de gênero a uma rede de terapeutas e advogadas
dispostas a ajudá-las

“Os dados de ocorrências pioram dia após dia e, ao mesmo tempo, a nossa responsabilidade aumenta, pois somos referência para muitas dessas mulheres. Recebemos muitos pedidos de apoio todos os dias e entendemos que, principalmente com o sucateamento dos serviços públicos, o Mapa aparece como uma alternativa segura e confiável para as mulheres buscarem ajuda”, explica Larissa Schmillevitch, coordenadora da iniciativa.

Mulheres cis, mulheres transexuais e homens transexuais maiores de idade, de qualquer parte do Brasil e que não possuam renda para pagar pelos atendimentos, podem buscar atendimento se cadastrando no site. Para oferecer ajuda, as profissionais também acessam a plataforma e preenchem um formulário de inscrição.

Atualmente, as responsáveis analisam manualmente cada pedido de ajuda e os dados de cada profissional, localiza a profissional disponível mais próxima e envia o contato para quem precisa. “A equipe mantém contato diário com as mulheres atendidas e com as voluntárias. A gestão próxima dos atendimentos é muito importante e nos indica para onde o projeto deve caminhar e se desenvolver.”

Para automatizar esse processo e conseguir acolher ainda mais mulheres de forma mais rápida, o Mapa do Acolhimento está com uma campanha de financiamento coletivo até o dia 29 de novembro.

“Para o futuro, junto com a automatização dos atendimentos, o Mapa vai oferecer uma capacitação gratuita para todas as voluntárias sobre acolhimento de mulheres em situação de violência. Além disso, vamos criar uma grande estratégia de cadastro para conseguirmos acolher mais mulheres”, finaliza Larissa.

Graças a leis como a Maria da Penha (11.340, de 2006), todas as mulheres do Brasil têm o direito de acessar uma rede de serviços públicos criados especialmente para atuar na prevenção e no combate à violência contra mulheres
Graças a leis como a Maria da Penha (11.340, de 2006), todas as mulheres do Brasil têm o direito de acessar uma rede de serviços públicos criados especialmente para atuar na prevenção e no combate à violência
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