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Descontentes com a mudança no sistema de ônibus circulares na Cidade Universitária, zona oeste, estudantes prometem se manifestar no próximo dia 27, quando recomeçam as aulas na Universidade de São Paulo (USP). A partir dessa data, será preciso ter um cartão exclusivo, o Bilhete USP (Busp), para andar de graça nas duas linhas que atendem o câmpus internamente – hoje, qualquer pessoa pode utilizá-las. Uma alternativa discutida pelos estudantes é estimular os passageiros a pular as catracas dos coletivos nesse dia.

Os circulares serão administrados pela São Paulo Transporte (SPTrans), da Prefeitura, e não mais pela Coordenadoria do Câmpus.

Na quinta-feira, após o Jornal da Tarde ter antecipado a alteração, uma página no Facebook foi criada para criticar a adoção do Busp e debater meios de protesto. Intitulado “Boicote ao circular do Rodas!” – referência ao reitor João Grandino Rodas, que assinou o convênio para a mudança –, o espaço havia reunido, até o início da noite, 390 pessoas com interesse de participar da manifestação. “É um pontapé para ver se surgem ideias, como pular catraca, boicotar, ou trancar a portaria 1”, diz a aluna de Arquitetura Susan Ritschel, de 22 anos, responsável pela página.

Muitas das críticas na rede social são no sentido de que a medida criará um isolamento maior da Cidade Universitária. O Busp só será distribuído a estudantes, professores e funcionários da USP.

“A solução deve ser o contrário: abrir mais a USP à sociedade”, afirma o estudante de Arquitetura Ronaldo Alves, de 29 anos. “Existe creche pública e um Hospital Universitário aqui dentro. Como ficarão as pessoas que frequentam esses locais, dependem dos circulares, mas que não são da USP? E os funcionários terceirizados?”

O estudante de Geografia Murilo de Souza, de 22 anos, diz que a questão será discutida em um fórum universitário. “Vamos nos organizar para fazer alguma coisa.”

A USP, que banca o sistema, informa que a mudança fará com que o intervalo dos circulares caia de 20 para 8 minutos. Além disso, haveria economia nos gastos. Os 14 novos circulares também sairão do câmpus, até a Estação Butantã do Metrô. Hoje, os ônibus são usados de graça por qualquer pessoa, pois não há bilhetagem.

(Estadão)

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