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publicado dia 11 de janeiro de 2013

Rio e Nova York criam museus de matemática

Por Vagner de Alencar, do Porvir.

Em São Paulo, está instalado um dos principais espaços do país que dá vida e importância ao nosso idioma, o Museu da Língua Portuguesa. Com o propósito de ser a versão do museu paulista para a matemática, em 2014, será inaugurada no Rio a Casa SESI Matemática. Enquanto isso, na cidade mais populosa dos EUA, desde o mês passado, os nova-iorquinos passaram a ter um motivo a mais para aprender e gostar da disciplina dos números e cálculos: o MoMath (The National Museum of Mathematics).

Com as portas abertas há pouco menos de um mês, o MoMath, que funciona sete dias por semana, pretende se tornar a melhor opção para que as pessoas se familiarizem, de modo interativo, com a matemática. “Não há nada no mundo que não tenha sido melhorado pela matemática”, afirma Glen Whitney, diretor executivo do MoMath. “A matemática é divertida, bonita e importante para a obtenção de um bom trabalho no mundo de hoje”, diz.

Segundo afirma em seu site, o MoMath pretende levar o público, de forma ampla e diversificada, a entender a evolução da natureza criativa, humana e estética da matemática. Ao garantir o “compromisso de fazer o possível para melhorar e avançar a educação da matemática”, o museu também oferece programas educativos para alunos que vão da pré-escola ao ensino médio.

A experiência começa previamente na sala de aula, quando os professores recebem atividades específicas para desenvolver com os estudantes antes da visita ao museu. Assim que chegam no MoMath, exploram, na prática, as mais de 30 exposições e espaços interativos. No roteiro estão, por exemplo, a experiência de pedalar um triciclo de rodas quadradas ou conhecer uma área dedicada à exposição de objetos de diferentes formatos geométricos transversais tridimensionais.

Os alunos e outros visitantes também podem esticar o passeio e conhecer a mostra The Wall of Fire (algo como o muro de fogo, em tradução livre), onde observam como é possível realizar cortes precisos e inimagináveis em peças de vidro, a partir do uso de lasers, ou até mesmo conhecer uma impressora 3D que imprime cópias em curvas e superfícies variadas.

No Rio

Na Cidade do Cristo Redentor, é preciso esperar um pouco mais para visitar o futuro museu da matemática. Tido como um “espaço inovador” por seus criadores, a Casa SESI Matemática contará com ambientes lúdicos e interativos, como salas multiuso e bibliotecas, que vão ajudar as pessoas a entender a relação da matemática com o cotidiano. “O ambiente apresentará a matemática como conhecimento indispensável à condição humana e sua evolução ao longo do tempo, contribuindo para a sua democratização”, afirma o site do projeto.

A Casa está sendo instalada na Barra da Tijuca em um ambiente de 9.300 m² e contará com lojas e café, lounges, auditório e até uma unidade móvel – um caminhão que levará exposições itinerantes a outras regiões. O espaço tem parceria do IMPA (Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada) – considerado o principal centro de ensino e produção de pesquisas em matemática da América Latina –, que será incumbido pela gestão do conteúdo científico da Casa. O espaço vai contar com ambientes específicos para a formação permanente de professores e para aulas interativas.

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